terça-feira, 16 de abril de 2013

Jabur confirma: vereadores da Bancada Cesar Filho pedem obras que já estão no cronograma da Prefeitura. É uma das trocas por apoiarem o prefeito


Do blog da Cristina Esteche

O vereador Valdomiro "Jabur" Batista, o Jabur do Motocross como ficou conhecido, não tem papas na lingua. Na sessão da Câmara dessa segunda-feira 915), em Guarapuava, criticou os vereadores que apresentam requerimentos ou projetos de leis pedindo obras e em seguida anunciam que a Prefeitura irá executá-las. De acordo com Jabur, há um cronograma de obras que serão executadas no município. "Eu não vou dizer que pedi determinada obra sabendo que a Prefeitura vai lá fazer. A única coisa que pedi até agora foi o patrolamento e o cascalhamento das ruas do Xarquinho, pois o bairro estava abandonado", afirmou. 

Em seu comentário na tribuna, as criticas de Jabur tiveram endereço certo: os vereadores da sua própria bancada.

Vereadores fazem clientelismo com recursos da Prefeitura



Uma das funções maiores do vereador, que é fiscalizar os atos do Poder Executivo, não está sendo respeitada em Guarapuava.
Os vereadores da "Bancada Cesar Silvestri Filho" se sujeitam às ordens do Paço Municipal, votando projetos enviados pelo prefeito sem questionar e derrubando propostas da oposição também sem analisar, como foi o caso do pedido de quebra da "caixa-preta" da empresa de transporte coletivo Pérola do Oeste.
Por conta disso, entre outras coisas, esses vereadores estão sendo autorizados pelo prefeito Cesar Filho a falar em nome da Prefeitura – o que não é, nem perto, atribuição de um legislador municipal. E a usar benfeitorias públicas como se fossem de sua autoria.
Já houve casos em que a prefeitura  estava fazendo asfalto, e um vereador disse que era por sua solicitação. Neste momento, estão fazendo mutirão de limpeza num distrito, e o vereador anuncia que foi indicação dele. Outro vereador (e até grupos de vereadores) faz reuniões públicas, para tratar de assuntos exclusivamente da alçada do Poder Executivo. Houve casos em que vereadores prometeram mudar a ciclovia da Avenida Manoel Ribas para atender o interesse de um pastor.
Essa é uma prática muito conhecida. Vereadores que são privilegiados recebem informações de obras que serão realizadas e entram com requerimento. A obra sairia do mesmo jeito (pois em sua maioria independe da Câmara), mas o vereador passa a divulgar na imprensa e nas redes sociais como se fosse graças a ele.
Essa troca de favores com recursos públicos (chamada de clientelismo) é muito usada em período pré-eleitoral, transformando os vereadores em cabos-eleitorais, e causa um grande desvio ao exercício da vereança. Quem perde, no acerto de contas, é a população.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Ao completar 100 dias, Cesar Filho admite: não temos metas definidas

Declaração foi reproduzida pela "Rede Sul de Notícias".
Na entrevista, Cesar Silvestri Filho fala coisas genéricas, porque não tem o que mostrar.
E também não define nenhum projeto futuro para sua administração, pois a meta que ele estabeleceu, de cada Secretaria apresentar um plano de ação, os secretários não conseguiram cumprir. Se tivesse um planejamento, com certeza apresentaria.
Na região, prefeitos de cidades menores fazem relatórios públicos detalhados de suas atividades. Em Ponta Grossa, cidade onde o prefeito é do mesmo partido que Cesinha, estão sendo anunciados inúmeros investimentos de peso.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Vereadores Edoni e Elias prometem mudar ciclovia da Manoel Ribas para atender um pastor


Presidente da Câmara, Edoni Kluber, fez pronunciamento durante
culto religioso, prometendo mudar trecho da ciclovia para
aumentar vagas de estacionamento para a igreja.
Vereadores da "Bancada Cesar Filho" confundem atribuições do Poder Legislativo,
agindo como se fossem secretários municipais.
Em troca, têm que aprovar, sem discutir, tudo o que Cesar Filho mandar
Já não se sabe mais o que pode vir. A cada dia uma surpresa bombástica. Com origem na Prefeitura ou na Câmara Municipal de Guarapuava.
Desta feita, é de autoria do presidente da Câmara, Edoni Kluber, e do vereador Elias Rodovanski: em pronunciamento durante um culto religioso, ambos prometeram a um pastor retirar um trecho da ciclovia na Avenida Manoel Ribas para abrir mais estacionamento para a igreja. 
A promessa de Edoni e Elias é uma agressão ao bom senso. Vai contra a tendência atual, de ampliar o número de ciclovias (e não diminuir) e confronta-se com a opinião pública, que já se declarou contrária a uma proposta parecida, de autoria do vereador Jabur do Motocross.
No entanto, a atitude reforça a promiscuidade política existente entre a Prefeitura comandada por Cesar Silvestri Filho e a Câmara Municipal presidida por Edoni Kluber, que tem Elias Rodovanski como um dos vereadores da base de sustentação do atual prefeito. 
Quando prometem "mudar a ciclovia", Edoni e Elias falam com a certeza de que têm poderes para isso. Podem até propor (o que, por si, já é um absurdo), mas o poder de realização é da Prefeitura, a partir de critérios técnicos (deveria ser assim) e não politiqueiros .

A TURMA DO "SIM, SENHOR" 
O PODER A QUALQUER CUSTO

A forma como Cesar Filho e Edoni Kluber esquadrinharam a relação de poder, tirando totalmente a autonomia e independência do Poder Legislativo, criou uma situação em que vereadores situacionistas agem como se fossem secretários municipais, abandonando a principal função da Câmara, que é criar leis e fiscalizar a Prefeitura.
Para reforçar o time do "sim, senhor", Cesar Filho atraiu para sua banda até o vereador João do Napoleão, conhecido por suas relações com o ex-vereador Ademir Strechar, afastado da presidência da Câmara após uma série de escândalos envolvendo o dinheiro público. O próprio Edoni Kluber está condenado judicialmente, por improbidade administrativa. 
Com essa estrutura de poder, Cesar Filho consegue aprovar o que bem entender na Câmara e faz com que seus atos administrativos não sejam fiscalizados pela maioria dos vereadores. Outros vereadores, da oposição, já denunciaram que a presidência da Câmara usa de manobras para evitar que matérias vinda do prefeito Cesar Filho não tenham tempo para ser discutidas (colocam no fim da pauta e alegam regime de urgência para aprovação).
O prejuízo para a população é muito grande.
Quem revelou a promessa de Edoni Kluber e Elias Rodovanski foi o radialista Roberto Lobo.
Para ver detalhes, clic aqui no LEIA MAIS





sexta-feira, 5 de abril de 2013

Quando o mau exemplo vem de cima...





Se quiser, Cesar Filho pode aplicar a lei e baixar já a passagem do transporte coletivo

Cesar Filho, antes da eleição, tudo "positivo":
patrocinava críticas contra a Pérola do Oeste;
depois de eleito, mais do que esquecer, ele
passou a fazer o contrário, usando a bancada
de vereadores na Câmara Municipal para
se posicionar a favor da Pérola do Oeste
Em sua tardia intervenção na crise do transporte coletivo, o prefeito Cesar Silvestri Filho pronunciou uma frase que vem acompanhada de maus presságios. Disse ele: "Em 90 dias, não se fala de aumento".
Está mais do que evidente que Cesar Filho tentou jogar um balde de água fria sobre o caldeirão que ele, prefeito, e a empresa Pérola do Oeste criaram, ao dialogar sem conhecimento público sobre um novo aumento. A reação foi imediata. De indignação e protestos, nas redes sociais e encaminhando para movimentos de rua.
Quando Cesar Filho diz  que "em 90 dias, não se fala de aumento", fica claro que ele está sugerindo que após 90 dias, ele e a Pérola do Oeste vão voltar a falar em aumento. O prefeito apenas adiou o reajuste na tarifa, e tudo levar a crer que ele só não concedeu a majoração agora, porque teria que enfrentar a população, que não está para brincadeira.
Cesar Filho sabe, desde que foi candidato a prefeito pela primeira vez, em 2008, e depois nas campanhas para deputado em 2010 e para prefeito novamente em 2012, que o transporte coletivo é um dos pontos nevrálgicos da administração municipal em Guarapuava. Elegeu-se em cima dessa plataforma, patrocinando com dinheiro próprio que estudantes se levantassem contra o então prefeito Fernando Ribas Carli e, por consequência, a Pérola do Oeste.


BANCADA DE VEREADORES CESAR FILHO 
AGE EM PROTEÇÃO À PÉROLA DO OESTE

A repentina mudança de atitude aconteceu logo que foi eleito. Partiu dele, do prefeito Cesar Silvestri Filho, a ordem para que a bancada de vereadores votasse contra informações (de autoria do vereador Cleto Tamanini) que mostrariam à população como é lucrativo explorar o serviço de transporte coletivo em Guarapuava – sem nenhuma concorrência e com toda a infra-estrutura (pontos de ônibus, terminais) mantida pelos cofres municipais. 
Cesar Filho mordeu a língua, ao se posicionar a favor da Pérola. Seu novo discurso, agora, de "fazer um estudo sobre o sistema" e que ninguém "fala em aumento" é o recurso do bravateiro quando dá de cara com a realidade. 
Fazemos coro aos diversos posicionamentos expressos nas redes sociais: existe uma lei, com incentivos fiscais, para reduzir a tarifa do transporte coletivo. Que Cesar Filho comece a honrar seu mandato, aplicando-a já.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Pressionado pela população, César Filho não encontra outra saída: cancela o aumento na tarifa do ônibus

Prefeito César Filho estava no mais absoluto silêncio,
enquanto a empresa Pérola do Oeste se encarregava de
anunciar novo aumento. Pressão popular fez eles recuarem 
Vendo o crescente movimento que está se formando na cidade, contra o anunciado aumento na tarifa do transporte urbano, e depois de um longo e tenebroso silêncio, o prefeito Cesar Silvestri Filho não teve outro jeito: obrigou-se a se pronunciar sobre o assunto, prometendo que dentro de 90 dias "não se fala em aumento". Prestes a ganhar as ruas, com protestos, a população conseguiu empurrar o prefeito para um paliativo, de que ao final dos três meses ele apresentará um "estudo completo" sobre o sistema de transporte urbano.

Até o final da tarde desta quinta-feira, César Filho não havia dito uma palavra sequer sobre este, que é um dos gargalos da administração municipal, desde que assumiu a Prefeitura, há quase 100 dias. 
O movimento começou quando o vereador Cleto Tamanini apresentou um requerimento para quebrar a "caixa-preta" do sistema, solicitando informações detalhadas à única empresa que explora o serviço, a Pérola do Oeste. O requerimento foi negado na tua totalidade pela bancada que sustenta César Filho na Câmara Municipal. 
Na quarta-feira, a Pérola do Oeste anunciou que um novo aumento estava sendo estudado. A reação nas redes sociais foi de repúdio total. Na manhã desta quita-feira, Cleto Tamanini foi aos microfones da Rádio Cacique, no programa do repórter Roberto Lobo, e explicou a nova lei estadual que desonera o ICMS sobre o óleo diesel, fazendo com que as empresas de transporte possam diminuir o preço das passagens. Guarapuava, neste caso, estaria indo na contramão de todos os municípios com mais de 150.000 habitantes, que estão se preparando para reduzir a tarifa.
A entrevista do vereador Cleto Tamanini ganhou novamente as redes sociais, com mensagens de apoio se multiplicando em centenas de perfis. Foi nas redes sociais, também, que surgiu a ideia de fazer um grande cordão humano, no entorno do Terminal do Centro, como uma manifestação pacífico de protesto ao possível aumento. 
No final da tarde, o prefeito César Silvestri Filho usou sua assessoria de imprensa para dizer que em 90 dias não terá aumento. Mas, e depois?

Veja o que César Filho diz na imprensa: http://www.redesuldenoticias.com.br/noticia.aspx?id=51064

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Na contramão do Paraná, Pérola prepara aumento na passagem de ônibus. Prefeito Cesar Filho fica mudo

Uma única empresa, a Pérola do Oeste, explora o transporte coletivo em Guarapuava.
Ela tem à disposição terminais, um deles no Centro da Cidade, construídos com
dinheiro público e toda uma infra-estrutura de abrigos de ônibus. E é ela, a concessionária,
quem define o valor do aumento, o número de linhas, o itinerário.
 A Prefeitura não tem planejamento para isso


No momento em que as cidades de grande e médio portes do Paraná (acima de 150.000 habitantes) se preparam para reduzir a tarifa do transporte coletivo, em Guarapuava começa a ser instaurado o retrocesso. Está sendo preparado terreno para um aumento da passagem em Guarapuava, num acerto que vem sendo pavimentado silenciosamente entre o prefeito Cesar Silvestri Filho e a direção da empresa Pérola do Oeste.
A Pérola distribuiu nota à imprensa que foi divulgada integralmente, sem copy-desk, em veículos sob a batuta da Prefeitura Municipal. O texto é uma indisfarçável tentativa de convencer a opinião pública de que o aumento é justo e justificável, por estar previsto no contrato que a Pérola do Oeste mantém com o Município, estabelecendo um reajuste anual de acordo com a variação inflacionária do período.
A direção da concessionária, que explora o serviço de transporte coletivo sem concorrente, disse que solicitou à Prefeitura a elevação da tarifa em novembro do ano passado, numa faixa de aproximadamente 5% sobre os R$ 2,50 que são cobrados atualmente. Dá a entender que o percentual seria maior, somando-se a inflação dos últimos cinco meses.
PÉROLA FALA EM AUMENTO E O PREFEITO CESAR SILENCIA
A Pérola enviou aos órgãos de imprensa uma tabela em que procura demonstrar que a tarifa de Guarapuava é uma das menores do Paraná. Um dos comparativos é com Cascavel, cidade com o dobro da população. Outro, com Foz do Iguaçu, onde a prefeitura local já anunciou que vai diminuir o valor.
O transporte coletivo é um serviço público, de responsabilidade da Prefeitura, e em Guarapuava é cedido à empresa Pérola do Oeste em forma de concessão por tempo determinado. A Câmara Municipal tem poderes para avaliar e fiscalizar o desempenho da concessionária, mas a Bancada Cesar Silvestri Filho nega-se, terminantemente, a aprovar requerimentos que revelem o desempenho das atividades da Pérola. Estas informações, se forem expostas publicamente, poderiam ser uma justificativa plausível para a tomada de decisões.
O prefeito Cesar Filho e a Pérola se encontram diante de um impasse, com a recente lei que desonerou o ICMS do óleo diesel. É essa lei que permitirá aos municípios com mais de 150.000 habitantes diminuírem o preço da passagem. Guarapuava vem na contra-mão, quando a Pérola cogita fazer o aumento, e o prefeito Cesar Filho silencia em sinal de consentimento.



Matagal no Parque do Lago vira pasto de cavalos

Em pleno centro da cidade, num dos principais cartões-postais da cidade.
E a empresa contratada para fazer serviço de jardinagem, ao custo de R$ 210.000,00? 


A foto não é nenhum potreiro ou fazenda de gado. É o Parque do Lago, um dos principais cartões-postais de Guarapuava, em pleno centro da cidade. O matagal toma conta daquela bela paisagem, que está servindo de pasto para cavalos.
É bom recordar: no início do ano, o prefeito Cesar Silvestri Filho mandou realizar uma contratação, com dispensa de licitação (mais uma), de uma empresa de serviços de jardinagem. Valor de R$ 210.000,00, divididos em seis vezes, ao longo deste primeiro semestre.
Ninguém sabe, oficialmente, motivo de não estar ocorrendo manutenção em diversos pontos da cidade. A reclamação é grande.
Também é de autoria de Cesar Silvestri Filho uma "operação de guerra" para recuperar estradas municipais. Foi contratado de empreiteiros particulares um batalhão de máquinas e trabalhadores. A operação foi desenvolvida antes das tradicionais chuvas de março. A queixa dos agricultores, pelas péssimas condições das estradas, continua acontecendo a todo momento.
Cesar Filho não divulgou quanto pagou pela "operação de guerra". Não foi pouco, e o prejuízo, maior ainda. 

terça-feira, 2 de abril de 2013

Beto Richa não veio, por causa das chuvas. Mas as viaturas podem funcionar sem o governador

Vinda do governador Beto Richa a Guarapuava foi cancelada por causa das chuvas. Aqui, ele faria a entrega de viaturas policiais. Está em campanha política pela reeleição. Pergunta-se: como não há nova data para o governador voltar, poderia deixar as viaturas para ajudarem na segurança pública, que está passando por sérios problemas? Outra hora o governador vem, faz uma entrega "simbólica", mas o serviço, que é o que realmente importa, fica garantido.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Atos suspeitos da Gestão Cesar Filho no Ministério Público

Proposta do vereador Cleto Tamanini
é reduzir o valor da passagem
do transporte coletivo e o
fim da "caixa-preta" na relação entre
a Prefeitura e a Pérola do Oeste



Pode custar caro para o prefeito César Silvestri Filho as manobras que a “Bancada de Vereadores César  Filho” vem fazendo para evitar que requerimentos, contrários aos interesses do prefeito, sejam aprovados na Câmara. Como os pedidos não são aceitos, os autores prometem recorrer ao Ministério Público.
O de maior repercussão foi o do vereador Cleto Tamanini, que pedia informações sobre a”caixa-preta” do transporte coletivo. Pois agora outros dois requerimentos, de autoria do vereador Élcio Melhem, vão dar o que falar.
Um solicitava informações sobre a comentada “operação de guerra” para recuperar estradas rurais. César Filho executou o projeto sem fazer licitação e sem nenhuma transparência. O outro, trata da contratação de uma empresa para servir cafézinho num encontro da Secretaria da Educação.

QUAIS FORAM AS EMPRESAS E QUANTO CUSTOU?


Sobre a contratação de empreiteiros e máquinas, Melhem quer saber: se a contratação foi realizada com empresas juridicamente constituídas ou com pessoas físicas; b) qual a forma e modalidade
legalmente utilizadas; c) nominar as empresas contratadas, bem como discriminar a totalidade de maquinários e veículos; d) quais as estradas que estão sendo recuperadas; e) qual o montante a ser pago a cada empresa contratada; g) os pagamentos serão feitos por qual Secretaria e por qual rubrica. 

CAFÉZINHOS A R$ 61 MIL: TEVE LICITAÇÃO? QUAL EMPRESA?


No outro requerimento, Élcio Melhem pede detalhes sobre um “coffe break” (serviço de cafézinho) servido durante um evento da Secretaria Municipal de Educação, que custou mais de 61 mil reais. O vereador pergunta: a) foram fornecidos lanches e coquetel aos participantes? b) qual a empresa contratada para o fornecimento? c)a contratação da Empresa foi por licitação ou qual o meio usado? d) qual o valor pago? e) houve publicação no Boletim Oficial do Município?
A estratégia da “Bancada César Filho” é não aprovar os requerimentos, como foi o do vereador Cleto Tamanini, ou postergar o máximo possível, caso dos pedidos do vereador Élcio Melhem.
O vereador Celso Costa pediu “vistas” aos requerimentos de Melhem por 30 dias. Vendo a manobra, Melhem retirou os pedidos de pauta e anunciou que encaminharia os questionamentos através do Ministério Público.

Vereador  Élcio Melhem: se negam informações, o que estão querendo esconder?




sexta-feira, 29 de março de 2013

"Melhor é o pouco com justiça, do que a abundância de colheita com injustiça"

("Livro dos Provérbios – Bíblia Sagrada")

Paixão de Cristo, Guarapuava, ano de 2012.
Imagens que valem por milhões de palavras.
(Fotos: colunista Luzita Levy)








quarta-feira, 27 de março de 2013

Na Semana Santa, autoridades não dão respostas para as dúvidas que cercam a Paixão de Cristo


Cena da Paixão de Cristo de 2012, na Praça da Fé, 
evento adotado pelos guarapuavanos e
reconhecido em todo o Brasil 
 A poucos dias da encenação da "Paixão de Cristo", Guarapuava amanheceu nesta quarta-feira estupefata com as nebulosas notícias que cercam a encenação da "Paixão de Cristo", prevista para a próxima Sexta-Feira Santa.
Há um misto de comoção e indignação. E muitas dúvidas.
Está sendo apontada uma série de questionamentos na escolha da empresa Dirce Aparecida, responsável pela organização do evento. 
A empresa foi escolhida através de uma "concorrência pública" com "dispensa de licitação", sem a participação de nenhuma outra concorrente, pelo valor de R$ 83.700,00. Em janeiro, o esposo de Dirce Aparecida, o ex-candidato a vereador Jeverson Dranski (PHS), comemorava pelo Facebook, por antecipação, o resultado da "licitação", que oficialmente só seria divulgado no final de fevereiro.
As dúvidas que precisam ser apuradas: 
  1.  Houve favorecimento/direcionamento na licitação?
  2. Havia necessidade de "inexigibilidade (dispensa) de licitação", considerando que há outras empresas em iguais ou melhores condições de realizar o evento aqui mesmo em Guarapuava?
  3. Que critérios técnicos foram adotados para escolha da Dirce Aparecida, já que esta empresa não tem antecedentes na realização de eventos deste porte ou similares
  4. Dispensa de licitação só ocorre em situação de emergência ou por "notório saber". Em quais desses itens se encaixa a empresa Dirce Aparecida?
  5. Se o esposo de Dirce Aparecida, Jeverson Dranski, já comemorava em janeiro (e o resultado só sairia no final de fevereiro) pode-se supor que ele acompanhava o andamento do certame licitatório em condições  privilegiadas (o que é vedado pela Lei)?
  6. Houve favorecimento político, visto que o esposo de Dirce Aparecida foi candidato a vereador na base de apoio do candidato a prefeito Cesar Silvestri Filho e é membro do PHS, do grupo de sustentação política do prefeito eleito?
  7. Como explicar tantas contradições e a necessidade de "politizar" um evento que não deveria extrapolar o sentido religioso? (Ataques políticos aos antigos organizadores, divisão da cidade entre "antes" e "depois" ou o "bem e o mal"; falta de visão técnica de um espetáculo teatral; desconstrução de um evento cultural adotado pela população, que sempre lotou as apresentações anteriores, numa insofismável demonstração de fé e religiosidade; atraso cultural da cidade, pois eventos iguais ao Espetáculo da Paixão são encenados no Brasil e no mundo, estimulando a profissão da fé, das crenças e cultos religiosos)

Público lota a Praça da Fé, no espetáculo 
do ano passado, numa demonstração de fé e
religiosidade. O evento mostrou ao Brasil

a força com que Guarapuava celebra a Páscoa

O debate é intenso nas redes sociais.
Até onde a "religiosidade" pode encobrir a lei?

O debate nas redes sociais é intenso. Além de protestos que se multiplicam, há uma tentativa de levar o caso para o lado emocional, como se problemas assim (graves) estivessem acima do bem e do mal, protegidos pelo manto da religiosidade. Não é esta, porém, a orientação do novo Papa Francisco.
Pelo lado oficial, nenhuma resposta, nenhum esclarecimento. 
O prefeito Cesar Silvestri Filho está totalmente em silêncio.
A vice-prefeita Eva Scharan, uma das líderes do PHS, também não se pronunciou.
Na Câmara Municipal, os vereadores da "Bancada Cesar Filho" também emudeceram.
Parte da imprensa também colocou travas nos olhos.
O que mais se pode esperar daqui para frente?

segunda-feira, 25 de março de 2013

Muitas dúvidas e poucas respostas na "Paixão de Cristo" deste ano. Por que os organizadores comemoravam a "licitação" quase 2 meses antes do resultado?


O evento "Paixão de Cristo" merece todo respeito e seriedade. Por isso, não podem pairar dúvidas sobre sua realização. O que está acontecendo em Guarapuava é no mínimo curioso. Merece explicações para que não fiquem as dúvidas. Vamos aos fatos:



A Prefeitura de Guarapuava (Gestão Cesar Silvestri Filho) concedeu à empresa Dirce Aparecida da Silva & Cia Ltda-ME o direito de organizar a "Encenação Paixão e Morte de Cristo", ao custo global de R$ 83.700,00 a ser pago pelos cofres públicos municipais. A contratação foi por "inexigibilidade de licitação" (processo 03/2013), não houve concorrência entre mais empresas e a Dirce Aparecida foi considerada vencedora.
Alguns detalhes são mais que intrigantes. 
A proprietária da empresa é esposa do coordenador-geral da "Encenação", o professor Jeverson Dranski, ex-candidato a vereador pelo PHS, da base de sustentação do prefeito Cesar Silvestri Filho. 
Antes da "licitação" ser feita, o professor Jeverson publicou no seu Facebook,  em 11 de janeiro, o comentário "Encenação da Paixão de Cristo 2013", com o desenho oficial do evento. Em 3 de fevereiro, também antes da "licitação", um internauta (de nome Gabriel Veríssimo) comentou a mensagem de Jeverson: "Um grande desafio... e com certeza o venceremos juntos!"

COMEMORAM 
POR ANTECIPAÇÃO

O resultado da licitação só foi assinado no dia 27 de fevereiro deste ano. Portanto, quase 50 dias antes, o professor Jeverson e seu amigo seguidor do Facebook já comemoravam, antecipadamente, com plena e total confiança de que estariam juntos nesse trabalho. 
Fica claro a convicção de Jeverson de sua participação no evento, o que só se materializaria com a escolha da empresa Dirce Aparecida, quase 2 meses depois. Poder-se-á dizer que Jeverson está na organização do processo desde o começo. Só que seria ainda mais difícil explicar como uma empresa, com ligação familiar direta a ele, venceria o certame. 
Em janeiro, conforme se verifica no Facebook de Jeverson, a logomarca da "Paixão de Cristo" já estava sendo divulgada. 
A escolha de uma empresa pelo processo licitatório deve ser feita sob o mais sigilo absoluto e total observância da transparência.
Se houver quebra de algum desses quesitos e a Justiça for aplicada, a regra é o cancelamento da licitação e a apuração imediata se houve fraude no processo. Por esta hipótese, a "Paixão de Cristo" corre o sério risco de ser cancelada.

COMO VAI FICAR AGORA

Para que se tenha certeza da relação comercial entre o professor Jeverson e Dirce Aparecida, ambos mantinham uma academia de esportes com a razão social Dirce Aparecida da Silva Dranski & Cia Ltda. Nesta empresa que está organizando a "Paixão de Cristo", o sobrenome do professor Jeverson não consta da razão social. Mas foi ele, o professor Jeverson, quem deu entrevista à Rádio Cultura um dia depois de o Boletim Oficial do Município declarar a empresa Dirce Aparecida como vencedora (ouça a entrevista no CLIC AQUI  ).
Outro fato estranho, e que merece esclarecimentos, é que o prefeito Cesar Silvestri Filho fez com dispensa de licitação ("inexigibilidade de licitação"). Isto ocorre, via de regra, quando a empresa tem "notório saber" na área ou quando não há mais empresas concorrentes. Não é o caso de Guarapuava. Não se tem notícias de que a Dirce Aparecida da Silva & Cia Ltda tenha efetuado eventos deste porte ou similar. Além disso, pelo menos uma empresa, a Cia Arte e Manhã, da artista e produtora Rita Felchak, preenche os mesmos requisitos – e talvez até mais e melhores, pois a produtora foi responsável pelo sucesso da "Paixão" nos últimos anos. Tal assertiva, contudo, só seria elucidada se houvesse uma concorrência, de fato.
A "Paixão de Cristo" está programada para acontecer na próxima Sexta-Feira Santa. 
São perguntas que merecem respostas imediatas e convincentes. Até para que, uma vez tudo certo, a população participe com mais segurança.
Abaixo, veja documentos relacionados ao texto acima:


Boletim Oficial do Município de Guarapuava torna público que a
empresa Dirce Aparecida vai realizar a encenação da "Paixão de Cristo". Não houve concorrência: a antiga empresa, Cia Arte & Manhã, não pôde participar 

Quase 2 meses antes de sair o resultado oficial da "licitação", o professor Jeverson Dranski, esposo de Dirce Aparecida, já comemorava o resultado no Facebook e um internauta confirmava: "Um grande desafio... E com certeza o venceremos juntos!"

Antigo contrato social de empresa onde Dirce Aparecida da Silva aparece com o sobrenome Dranski, o mesmo de Jeverson, hoje um dos coordenadores da encenação "Paixão de Cristo", a um custo de quase R$ 80 mil para os cofres públicos